Artigos
Avaliação das Incertezas – Análise de Sensibilidade
Vimos no último texto que um modo de exprimir as incertezas / riscos de um negócio ou de um projeto, ou do orçamento anual de uma empresa, ou de um lançamento de um novo produto, etc., é através da projeção não apenas do valor esperado (média), mas dos prováveis desvios. Como estimar os desvios? Os gestores devem estimar para o…
Avaliação das Incertezas – Case prático
Um projeto tem as seguintes Projeções Financeiras, que resumem o Valor (VPL) e TIR (Taxa Interna de Retorno): Esses valores são médias projetadas. Uma Análise Risco quer captar os desvios prováveis. O output típico é uma distribuição de probabilidade com os valores melhores e piores esperados: O gráfico numa tabela de valores (também chamada de Perfil de Risco do…
Avaliação das Incertezas
O Orçamento ou a Avaliação ou a TIR Esperados de um negócio são, em princípio, médias projetadas. A Análise das Incertezas / Risco consiste em estimar os desvios prováveis dessas médias. Quanto maior o desvio, maior o risco/incerteza. Conceitualmente há dois modos de lidar com a questão do risco: O enfoque objetivo baseia-se numa abordagem quantitativa, enfatizando o aspecto racional:…
Política de Preço – Um Enfoque Microeconômico
Em oligopólios diferenciados[1] (Possas, 84) algumas poucas empresas dominam a maior parte da fatia de mercado, não há uma liderança clara no longo prazo, os gastos com Marketing / Vendas são altos e a inovação (em produtos / serviços) é o drive, o fator, principal de competitividade. Boa parte dos produtos de consumo estão neste tipo de mercado onde a competição é muito intensa….
Inteligência de Mercado = Competitividade
No post anterior mostramos os coeficientes de elasticidade-preço-cruzadas de 6 empresas de um oligopólio competitivo (um oligopólio onde as parcelas de mercado são próximas, não há liderança estável e os investimentos em marketing são significativos – Possas, 84). O resultado confirmou a tese de Porter: quanto maior a diferenciação (medida pelo coeficiente: quanto menor, menos dependente dos preços dos competidores,…
Diferenciação = Competitividade
No post anterior fizemos referência às elasticidades-cruzadas, isto é, um modo estatístico de medir o impacto nas vendas de uma empresa em função das ações de marketing (preço, propaganda, novos lançamentos, etc.) de seus competidores. Este é um modo de medir diferenciação. Reflita: quanto menor for o impacto nas vendas de meu negócio às ações de marketing de meus concorrentes,…
Medindo diferenciação
Avalie o seguinte: Um estudo empírico demonstrou que as ações de marketing dos competidores explicaram melhor o desempenho das empresas numa indústria de consumo de massa do que as variáveis táticas de decisão próprias: os 4P’s dos competidores foram mais relevantes para explicar os market shares dos competidores do que os 4P’s das próprias empresas (M. Beltrão, sobre modelo de…
Qual o nível ideal de Propaganda? (Part. 3)
Esta é uma velha questão dos marketeiros que às vezes surgem em seminários, congressos e ficam sem resposta. Uma das abordagens mais práticas e simples é aquela do modelo de Dorfman e Steiner (D&S, 1954 – não tão nova, afinal). A fórmula: Onde: % A = nível ótimo de Propaganda em percentual s/ o Faturamento e a =…
Qual o nível ideal de Propaganda? (Part.2)
Vimos que uma velha ferramenta estatística conhecida dos economistas (mas não dos marketeiros) resolve uma velha pendência entre os marketeiros: o controle efetivo em vendas dos investimentos em propaganda tradicional (TV, radio, jornal, etc.). A modelagem estatística necessita de séries históricas mensais (ou semanais) de 3 anos (ou dois) de vendas e investimentos em propaganda – tão analíticas quanto queiram…
Qual o nível ideal de Propaganda?
Propaganda é uma das ferramentas táticas, um dos 4P’s do Marketing mix. Mas é mais do que isto: recentemente economistas que exploram temas fora da mainstream (corrente clássica sobretudo da Microeconomia), concluíram que os investimentos em Promoção / Propaganda e P&D (pesquisa e desenvolvimento) são também estratégicos porque criam barreiras de entrada poderosas e concentram mercados. O que nos interessa…